VOZES
Por vezes tudo perde o sentido
A luz da vida desmaia, tonteia
Desaba por entre cacos de vidro
Por onde ando, há muitas pedras
As ilusões dissipam-se no ar
São claros os sinais de perigo
Às vezes inquiro-me pra onde ir? Porque?
Se sei que as estradas abertas
Nenhuma me leva a você...!
Contudo solto meu grito de vida
Como raios faiscantes
Vozes cortando o céu cinzento
Assim vou vivendo, até a morte
Achar meu endereço
Quando achar, paciencia......emudeço!