A Alma de um Poeta

Chove lá fora, como se lavasse a alma de um poeta;

Que com sede de saber se volta ao seu interior;

E escarafuncha milímetro à milímetro seu coração;

Só pra saber se tem mais a sorver de sua essência!

E quando que por instantes reluz algo novo;

Anseia por transformá-lo em poesia;

Juntando cada palavra;

Tal como um quebra-cabeças!

Se tens papel e caneta;

Ou simplesmente um teclado;

Não importa o meio usado;

Ele vai ser rabiscado!

Uma obra prestes a nascer;

Um feto em desenvolvimento;

Alimentado pela alma;

E fabricado pelo sentimento!

Se ideias tem em sua mente;

Ponha-as pra fora já;

Se não pores, faremos a gente;

Pois presas não poderão ficar!

Comendador Leandro Coimbra
Enviado por Comendador Leandro Coimbra em 14/10/2010
Reeditado em 10/03/2011
Código do texto: T2555368
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