PALAVRA


Não adianta sugerir instintos...
quando me vejo inundada de labirintos
a desvendar quem sou em margens do que sinto
Me exponho e confesso
E longe de mim e do mundo, amar.
De cores ternas,
De cores quentes,
De cores eternas.
Nova tela pintar!
Abraçando gentis quimeras
Embeber a alma nelas
Palavra não dita
e ainda sou... palavra.
E engolir sílabas que
Eu não deveria calar
a começar nos lábios
e continuar sem dono, no mesmo lugar
sou tão sua e nem se quer vieste me tomar
engano com palavras o desejo.
saboreio os beijos sem deles tocar
e liquefazer-me, meu amor, em ti.
deslizando par-em-par...
Não vivo aqui; a vida em ti só ponho
Futuro em ti no querer de esperanças que vejo risonho!
Amar e mais amar!

Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 12/10/2010
Código do texto: T2552297
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