Tardes vermelhas de sol
Nos ventos que sopram do norte
Minh'alma foge pra longe daqui
Mistificam ares sombrios e revoltos
De um passado que ainda vive em mim
Nas tardes vermelhas de sol
Relembro infâncias e amores de sal
Segredos que repousam no tempo
Desalinho e reflito por um momento
Sonhar não é lá de todo o mal
Se soa fria a brisa que toca em meu rosto
Estou disposto a inventar um novo fim
E desenhar na areia um bom recomeço
E sem endereço... talvez seja melhor assim.