Pesadelo

Assim são minhas noites.

Ao adormecer me perco na escuridão.

De onde não consigo fugir.

Sei que tento.

Corro e não saiu do lugar.

Pareço estar em câmera lenta.

Quem sabe andando até de marcha ré.

Sei que os abismos não cessam.

O medo alivia o horror.

De uma madrugada sombria.

Que parece não querer acabar.

Peço ajuda.

Mais ninguém me ouve gritar.

È um labirinto.

Fechado e escuro.

Maldade cheira no ar.

Tristeza, dor sinto que querem me acabar.

Mais sou forte.

Fecho os olhos.

E tento pular.

Pulo para um vazio.

Onde o susto do desconhecido.

Com certeza irá me acordar.

Enfim me libertar.

(Armando)