Palavra de Mestre

Querem calar os “surdos”

Querem cessar meus tarois ...

Querem barrar meus tamborins,

Querem calar minha voz...

A voz de um povo,

Que só quer alegria...

Que quer ver o bloco,

E sua estonteante bateria...

É fechada a sentença,

É quebrada a tradição...

Não adianta tirar da cabeça,

O ritmo que não sai do coração...

Não é pelo pandeiro,

Treme-terra ou surdão...

É pelo percussionista companheiro,

É por ele: o coração...

Não quero aplausos antes dos sorrisos.

Nem sons antes do meu apito...

Quero a batida que preciso,

No compasso do meu coração agora adormecido...

Joyce Costa
Enviado por Joyce Costa em 05/10/2010
Reeditado em 03/03/2013
Código do texto: T2539087
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