Andarilho
Andarilho solitário anda pelas ruas escuras,
Já é madrugada...
Observa os casarios e a noite enluarada...
De pé quando os demais estão deitados,
Sorri na presença de todos,
Mas chora na ausência dos mesmos...
Por quê?
A decepção o invade...
E a frieza se torna necessária,
Ao encontrar a mentira,
Onde antes só prevalecia a verdade...
Destruído por dentro, mas um sorriso estampado no rosto,
Engana aqueles que não o conhecem...
É preciso se restabelecer,
O mundo não vai parar,
Para que o quebra-cabeça seja enfim revelado...
O andarilho volta para seu refúgio,
Observa o céu estrelado...
E continua sua caminhada,
Em busca do que realmente é importante em sua vida: A sua personalidade!