Andarilho

Andarilho solitário anda pelas ruas escuras,

Já é madrugada...

Observa os casarios e a noite enluarada...

De pé quando os demais estão deitados,

Sorri na presença de todos,

Mas chora na ausência dos mesmos...

Por quê?

A decepção o invade...

E a frieza se torna necessária,

Ao encontrar a mentira,

Onde antes só prevalecia a verdade...

Destruído por dentro, mas um sorriso estampado no rosto,

Engana aqueles que não o conhecem...

É preciso se restabelecer,

O mundo não vai parar,

Para que o quebra-cabeça seja enfim revelado...

O andarilho volta para seu refúgio,

Observa o céu estrelado...

E continua sua caminhada,

Em busca do que realmente é importante em sua vida: A sua personalidade!

Joyce Costa
Enviado por Joyce Costa em 04/10/2010
Reeditado em 03/03/2013
Código do texto: T2537171
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