AS ELEIÇÕES E O BRASIL!...

A Natureza plena e belíssima...

clima, por mais diverso que seja,

na pior hipótese, é o melhor do planeta....

BRASIL, o lugar que Deus criou

para se refrescar no calor

e se aquecer no frio.

Um povinho, povão, “povãozinho”

ou um “povinhozão”, “povilho povilhado”

– um povo ilhado, um Brasil inchado!

(Só não o chamemos de povo consciente

e conseqüente, porque não o são!)

Parece até que Deus

em Sua extrema bondade,

tudo de bom ofereceu,

para que jamais fosse o pior...

será que é sem culpa desde sempre:

civilizado, catequizado, colonizado

por padres e podres...

deixando-se submeter

para nunca vir a ser ou se fazer

raça de um povo determinado

em sua auto-determinação?

Subjugado ou submetido às leis de Gérson,

(no mau exemplo aos filhos

e seus futuros espertos!...)

Aprende desde criança a se vender...

vende-se por uma camisa velha

ou por uma bola de couro, uma cachaça

um par de chuteiras, que chalaça!...

Vende até seu próprio corpo,

pra não dizer que não falamos

de desdita, de desgraça!

E já que nada mais tem ou nunca teve

nem mesmo sobram tralhas,

vende a própria alma aos cães da politicalha!

Ou, se for um pouco mais feliz,

vende-se por um subemprego

de exploração contínua, sabor aziago...

exploração do homem pelo homem

a que também chamamos: trabalho escravo.

Sobreviver é um verbo conjugado às migalhas!

É dia de eleição

que deveria ser do Cidadão...

e o que se vê por todo lado,

é a corrupção dos poderes ...

e o povão carregando ao lombo suas tralhas

como um animal de carga!

Neste dia o povão ainda se acha "gente",

posto que, tem a falsa atenção dessa gentalha

que só visa o poder e a perpetuação da “ladralha”!

Quem esteve por baixo tanto tempo,

como diz bem claro o ditado:

“gato que nunca lambeu azeite,

quando lambe se lambuza,

que é “pra mode” se defender

locupletar-se e enriquecer!”

(Eis o exemplo, para frente

e para o alto, nas direções dos “planaltos”!)

E os escrúpulos, o que nunca houve

faz a festa com sua roca confusa...

a tecer um tecido que já nasce apodrecido.

E a culpa da miséria do povo

na ignorância posta à mesa pelos poderosos,

isso, exatamente na prática do político,

que jamais fará algo para dar “luz”

ao seu cego e a rogo...

que a cada eleição que se renova

faz da vida um circo... e no picadeiro,

uma trupe de milhões de brasileiros

são a palhaçada mais querida

dos capatazes desse mesmo circo

em circuito Brasil, meu Brasil brasileiro,

que nunca vai mostrar a cara!

(“Um rififi, um futebol...

com os donos da bola a apitarem o jogo!”)

Brasil!... Zil... iu... iu!

E o povo nunca descobrirá

que seu voto é seu protesto,

sua consciência, o seu fuzil.

Antonio Fernando Peltier
Enviado por Antonio Fernando Peltier em 03/10/2010
Reeditado em 16/10/2010
Código do texto: T2535374
Classificação de conteúdo: seguro