EXATO CONTRÁRIO
Não olvideis as frestas abertas
no lapso curto de queixas sinceras
a margem do sossego na caligrafia incerta
na textura inconcreta de chuva morna
que minhas raízes secas, tudo contorna
Na vida de um porto, um cais além de mim
No intimo que nada resta ao que se tem, que não vem...
no obstante querer de ir além
Num minuto estendido no sempre, mais a frente
na equivalência súbita que nos pertence, rente!
E as vozes assim libertas, aprisionadas em muros desfeitos
no recuo do medo, afogando-se sem jeito: um tiro no peito!
Eis que receio...uma fração imprópria, um ato em desleixo
Uma lágrima que transborda o oceano encoberto de mim
que escorre entre as geleiras silenciadas, molha o queixo
das distâncias invisíveis, perceptíveis...no exato contrário do fim!
Não olvideis as frestas abertas
no lapso curto de queixas sinceras
a margem do sossego na caligrafia incerta
na textura inconcreta de chuva morna
que minhas raízes secas, tudo contorna
Na vida de um porto, um cais além de mim
No intimo que nada resta ao que se tem, que não vem...
no obstante querer de ir além
Num minuto estendido no sempre, mais a frente
na equivalência súbita que nos pertence, rente!
E as vozes assim libertas, aprisionadas em muros desfeitos
no recuo do medo, afogando-se sem jeito: um tiro no peito!
Eis que receio...uma fração imprópria, um ato em desleixo
Uma lágrima que transborda o oceano encoberto de mim
que escorre entre as geleiras silenciadas, molha o queixo
das distâncias invisíveis, perceptíveis...no exato contrário do fim!