MUNDOS MASCAVOS

As manchas empoçam por lá

Vermelhas, carameladas...

Nelas, vespas pousam

Vespas não: moscas...

Asas que, após, flutuam

A infundir meu DNA

Pelos seus mundos mascavos

Meu sangue revivo paira em dia claro

Nas padarias, nos vasos sanitários,

Nos açougues dos supermercados

Congraça meu cetrino mel alado...

Ah... Tão para trás o estranho dia

Em que fui assassinado...