LUZ DO DIA









O degrau dorme
E a boca arranha a garganta.

A colméia é uma chama
Que emerge do chão ilúcido
E a parede não fere a vírgula
Tampouco o vestido azul.

O silêncio está
Por trás da persiana.

- Senhor Deus!
Coroa os peixes – e os pássaros

Estou sentado à mesa
E nada há de faltar-me
O pão, a água
A luz do dia.

E no livro sagrado proteges
A folha pura que me ama.

ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 26/09/2010
Código do texto: T2521302
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