LUZ DO DIA
O degrau dorme
E a boca arranha a garganta.
A colméia é uma chama
Que emerge do chão ilúcido
E a parede não fere a vírgula
Tampouco o vestido azul.
O silêncio está
Por trás da persiana.
- Senhor Deus!
Coroa os peixes – e os pássaros
Estou sentado à mesa
E nada há de faltar-me
O pão, a água
A luz do dia.
E no livro sagrado proteges
A folha pura que me ama.
O degrau dorme
E a boca arranha a garganta.
A colméia é uma chama
Que emerge do chão ilúcido
E a parede não fere a vírgula
Tampouco o vestido azul.
O silêncio está
Por trás da persiana.
- Senhor Deus!
Coroa os peixes – e os pássaros
Estou sentado à mesa
E nada há de faltar-me
O pão, a água
A luz do dia.
E no livro sagrado proteges
A folha pura que me ama.