SONOLÊNCIAS DA ALMA
Vendaval descabelado que empena as placas
Embaralhas rotas certas ao descaminho
Do não conseguir perceber-me...
Assopras esfaimado, como não tivesses
Quaisquer cuidados em quereres saber
Dos destinos dos viajantes desavisados
De tuas bruscas rajadas aborrascadas...
Banzeiro escancarado, de emborcar caravelas
Arca meu corpo à frente, combate
Em teu salseiro as sonolências da alma.