Preguiça, karma instantâneo
Tanto a renego
Tanto ela me chama
Puxa-me para a cama
Apaga a luz
Rente ao meu corpo
Não há escolha, ela me seduz.
Deixo-me cair na tentação
Em sua libertina manipulação
Toma conta de mim
Não me deixa pensar
Muito menos levantar
Ela tem sede em me amar.
Leva-me a loucura, em toda ocasião
Como é bom vê-la de prontidão
Apoia-se, impregna a minha alma e meu corpo
Faz de mim tão pouco
Um homem morto
À beira do fundo do poço.
Ela teme o meu acordar
O relógio me despertar
Da cama me levantar
Do café que irei tomar
Da outra vida, que durante o dia, irei levar
Do hábito ativo de outra que poderei amar
E dela, não ter receio de me livrar.