Recordo ainda a doçura de teus beijos
Na saudade tanta de não mais os ter
Tamanha é a vontade de não os querer.
Eu minto toda a sede e toda a fome,
Tenho em mim vivo ainda o desejo,
A chama acesa dessa pobre paixão
Morando em mim como num farol distante...
Ainda que eu perca todos os meus horizontes,
Da saudade que arde eu não perco um instante...

 
Marcos Lizardo
Enviado por Marcos Lizardo em 18/09/2010
Reeditado em 02/08/2021
Código do texto: T2505780
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