ÁRVORE DO MEU JARDIM

Sombra negra e grave

Da árvore de meu jardim

Dá-me o prumo de teu abrigo

Aquieta-me destes sonhos

Em ababelada rebelião...

De gratidão te prometo

Enquanto sob teu domínio

Que nada, nada te obrigo...

Submeto-me à tua fresquidão

E entrego-me ao adorável fascínio

De jamais precisares deslocar-te em passos

Para sobreviveres neste mundo em ebulição...