Louvores Póstumos

Serei a companhia que a morte sempre procurou,

Quieta, suave e gélida como a brisa das madrugadas de inverno.

E ela virá me tomar pela mão,

Dançaremos a valsa mais bela, na escuridão de um dia frio,

Como o coração que em meu peito habita.

E o tempo, em forma de ponteiros,

Faz a contagem regressiva.

E cada batida é um segundo a menos, é vida perdida.

Os arrependimentos não serão mais válidos, e nunca foram

As emoções serão meras lembranças quase apagadas,

E é só o que resta, sempre.

Louvores Póstumos parecem belos, em forma de poema.

Mas nunca servirão pra nada!

Larissa Rodrigues
Enviado por Larissa Rodrigues em 17/09/2010
Código do texto: T2503861
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