Louvores Póstumos
Serei a companhia que a morte sempre procurou,
Quieta, suave e gélida como a brisa das madrugadas de inverno.
E ela virá me tomar pela mão,
Dançaremos a valsa mais bela, na escuridão de um dia frio,
Como o coração que em meu peito habita.
E o tempo, em forma de ponteiros,
Faz a contagem regressiva.
E cada batida é um segundo a menos, é vida perdida.
Os arrependimentos não serão mais válidos, e nunca foram
As emoções serão meras lembranças quase apagadas,
E é só o que resta, sempre.
Louvores Póstumos parecem belos, em forma de poema.
Mas nunca servirão pra nada!