Sem mascaras
Onde mora agora
Aquela magia
Que antes movia
O castelo de ilusão
Será que perdeu morada
Por ter atrasado o aluguel
Da inquilina criatividade
Sem qualquer maldade
Procura-se um sonhador
Aquele que tinha jazigo
Ou na verdade era transcendental
Talvez olhos puxados, oriental
Qual a meta
Se nunca teve objetivo
A diferença se faz
Quando a mesmice impera
E doce de leite enjoa
Quando se repete a colher
A vida precisa de novo paladar
Algo pra quem sabe amar