Fico sozinho.

Um dia o passo andou sozinho

Devagarinho,pelos cantos pelas beiradas

Solitário com o aperto por perto

Com a lapada do coração cansado

Ao velho passo palpitar, tão distante

Como um bobo do tempo que sonho

Que faço o encontro o futuro sonhado

Fico a escrever o que me lembro

Na noite, pela madrugada,igual um nada

Até o dia no seu recanto guardado

O pensamento anda e, se solta da questão

E dela fica preso em todos instantes

Em que o verso se sente na solidão

É na noite que se acende a lareira

E que queima no peito aquilo que me importa

É na sola o som dos passos sós ao pé da porta

É que me deixam no próprio ruido isolado no cantinho

E na noite que se apaga a lareira

Fico sozinho.

Á alma é barata
Enviado por Á alma é barata em 16/09/2010
Código do texto: T2501394
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