DA JANELA







Da janela
Vê-se o natural – belo
Vestido que veste o mundo.

Rompem-se as dúvidas
E a monotonia nos olhos do adeus.

A palavra exata,
O amor como as águas de um rio
O ramo na mão de Deus.

E assim – o porvir
Torna-se o fio lúcido
Da paisagem da janela.

Estrelas desabam
Dentro de mim, e na urdidura
Do que é belo, a vida torna-se bela. Bela.
PAISAGEM








ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 15/09/2010
Reeditado em 24/01/2012
Código do texto: T2498912
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