LIMBO DO OLHAR
Por aonde vagueei atirado?
Em qual recanto conflituoso do espaço?
Qualquer buraco ermo, desencantado de tudo?
Refúgio espúrio em que não me descubro
E, ao fim, desencontro-me mesmo estirado...
Sons bafejados... Fornecem-me pistas
Nódoas esvoejantes, deléveis
As brisas das brisas nas velas do mar
Que espiralam o norte de minha vida
E misturam-me ao limbo do olhar...