Tua ausência
Dá-me a maciez suave de tua pele.
Minhas mãos são rústicas,
tu' ausência é áspera,
embrutece.
Dá-me o toque macio de tuas mãos, menina.
Dá-me a maciez de teu corpo.
E, mesmo em colóquios redundantes,
o prazer de te beijar.
Não te detenhas,
só esperar impacienta,
faz precipitar-se.
Perlustro teu corpo...
não te intimides, nem me repilas.
Oxalá agora eu sentisse tua textura
que as minhas mãos anseiam esquadrinhar, e os lábios.