O tempo acaba na hora errada.

Come a voz ferozmente devagar a idade

O teto que não sai, ferida que não me cai

Na direção de um terço do olho

O horizonte me diz dinovo, moldar é morder a ambição

A opção pode ajeitar a vida

Até o mundo todo ser apenas mais uma ferida

Tempo ganhado, o insulto decepado do meu tempo partido

Tempo da morte que foge ao abrigo do vento vencido

Na moradia de um entalhado lar de madeira

Vivendo de poeira na idade morrendo de eternidade curta

Paraíso paranóico, fica no agregado sonho de sonhar

Se o tempo acabar, o amor vai perder a contemplação

Preciso comprar um tempo para que me espere o momento certo

Aparência acaba na fultilidade

Um argumento sem tempo torna-se um contratempo

Dificuldade consome o amor a cada palavra

Um fogo que se acaba quando o vento friu soprar o seu tempo gelado.

Á alma é barata
Enviado por Á alma é barata em 08/09/2010
Reeditado em 08/09/2010
Código do texto: T2484796
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