Devassa

O que aconteceu não importa

O que me queima é o que não foi consumado

Todo aquele mistério imaginado e jamais desvendado

É bem aí que meu querer se consome

Não, não vivo assoprando brasas,

Mas meu corpo reclama seus segredos

Ainda teima em devassá-los

Assim mesmo, feita uma profana inquisição