AO ENCONTRO DO AMOR...

Nem
Posso crer
Que sou aquela pedra
Que sempre rolou quieta...
Olhando, observando,  mesmo antes
De ver e sentir a luz doce
Deste mundo...

Caminhos,
Curvas de águas
Correntezas subindo descendo
Um calháu a obstruir mas a água é Mãe
Afasta os obstáculos e somos
Libertos e livres a correr
O mundo essa vida
Que é nossa...

Demora...
A pedra foi polida
O coração se conservou
Incolumem esperando rolar
Até encontrar a pedrinha certa
Que nem precisou de tanto tempo
Para alcançar o seu lugar
Viva e transformar
Em tanto Amor
Duas vidas
Uma só...

O tempo
E o Amor verdadeiro
Podem juntos criar o Céu
Aqui nesta terra... Neste lugar
E nada vence um Amar
Que é imenso...
Assim...

***

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Walter de Arruda in memorian
Enviado por Walter de Arruda in memorian em 04/09/2010
Código do texto: T2478531
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