Cantochão
Eu me mato todo dia
Ao buscar a alegria
E o prazer de fenecer de amor
Quem me ver
Diz
Ousadia
Não percebe poesia
No limite extremo desta dor
E nascer pra morte
É a vida
Energia destribuida
Desigual, sem par, sem fim
Sem pensar
Somos colhidos
Desde sempre os escolhidos
Virem a sorte dentro de si