Noites frias


Caminhos diversos, somente sombras como reflexo
no tempo que se esvai entre fartas lembranças
a romper-nos o coração de desesperança
quando a solidão se faz vingança

Ah! Quanto desejo há no meu versejar
em noites sentidas de agonias
na cama fria de iguarias
Ausência que me tira a paz!

Quando não te abrigo nas alvas colinas dos meus seios
para abrigar-te os delírios e o cansaço
Quando no meu ventre não descansas
a saciar teu querer latente: minha vontade urgente!

Quando por entre as coxas não perpetuas
as tantas vontades: nossas obscenidades!
Desmascarando as insanidades
em tantas particularidades
até que se sacie em gozo.
Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 31/08/2010
Código do texto: T2470386
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