ASAS DE POETA...
Guardo retratos de minhas alegrias e agonias,
Pois sei que com elas posso fazer poesias.
O que escrevo se torna minha única companhia,
Na montanha solitária improviso minha moradia.
Posso mudar o rumo que antes fora traçado,
Crio brilhos que deixam meu caminho iluminado.
Sou livre como o vento que sopra onde quer,
Pinto telas com poemas, faço disso meu viver.
Tenho desejos que ainda não foram realizados,
Vou sonhando os sonhos, sempre há os mais sonhados.
Projetos de uma mente, um tanto quanto indiscreta,
Asas que ganhei quando me tornei poeta.