Pobre Coitada

Ah, Senhor! Tantos conceitos equivocados...

Tantos comportamentos errados...

Tantos pensamentos infundados...

Tantos membros quebrados!

Como a humanidade consegue guardar e preservar

Tanta porcaria?

Que falta de sabedoria!

Ausência total de lógica;

Alucinada ótica!

Onde espera chegar,

Com essa bagagem inócua e vazia?

Não é a toa que vive mergulhada em melancolia.

Ela consegue se agarrar a tudo que não presta.

Em todas as passagens, bate a testa...

Não quer ter ideia do que está cavando.

Segue desgovernadamente, desandando...

Quanto mais se mexe, mais desanda

Ainda mais, decanta!

Espanta!

Desencanta!

Por não se conhecer,

Sabota o próprio crescer.

Desenvolve-se para o lado fechado.

Diminui a cada tosco ato, o seu quadrado!

Está atado ao seu lixo,

Como se isso fizesse algum sentido.

Atrapalha-se ao se relacionar.

Desaprendeu de gostar...

Somente ao dinheiro,

Entrega-se por inteiro.

Vende a alma;

Fere a palma...

Enlouquece,

Padece...

Está cega,

Perdeu a seta...

Ignora seu irmão,

É confusa sua ilusão.

Trocou todos os seus valores,

Por um conjunto de horrores.

Manipulou sua libido,

Perdeu o juízo!

Deixou-se condicionar,

De uma forma que não consegue se soltar.

Repete o que ouve sem refletir,

Não sabe se divertir,

Muito menos, o que sentir,

Ou para onde ir.

Minou sua resistência,

Limitou sua consciência.

Não respeita os seus.

Pensa que engana a Deus!

Esse texto foi inspirado pelo tiroteio ocorrido ontem

Em São Conrado – Rio de Janeiro –

Vídeo recomendado:

http://www.youtube.com/watch?v=X-4cQAjhjBU&feature=related

Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 22/08/2010
Código do texto: T2452104