Sem culpa
Escrevo sem medo da felicidade;
Vagando no mundo da lua;
Contenho teus anseios e saudades;
Da luminosidade a cálida penumbra.
Faço do tempo a história imortal;
Desta velha rabugenta peregrina;
Rumo a um destino transcendental;
Com a juventude de uma menina.
Vou contar as estrelas do céu;
Dispô-las num imenso cabedal;
Construir uma coroa em troféu;
A luz de antigo castiçal.
Imprimir nestas páginas secretas;
O livro completo da humanidade;
Será como uma natureza aberta;
Nas asas da plena liberdade.
ACCO