Em casa.
Inverno, ar gelado,
cheiro de mato molhado.
O lago está calmo
vejo a silueta negra
do galhos refletidos nele.
No céu cinza, obscuro
um pássaro solitário
dá um rasante rumo
á floresta densa e úmida.
Até onde meus olhos
alcançam o vejo á caça
presa e predador.
Do lado oposto galhos quebrando
e o silêncio ameaçado.
E ao ouvir a porta bater,
saio da minha viagem,
minha imaginção voa.