Nuances de liberdade
A flor é...
Singela... simples e bela, do jeito dela...
A flor é... simplesmente é,
O Sol à aquece...
A brisa à refresca,
E ela é... entre tantas no jardim
É assim, a vida enternece,
E ela... simplesmente, acontece...
A chuva vem lhe banhar...
O vento vem embalar seus sonhos... e,
Se por ventura, vento forte soprar
Ela sabe da essência que à alimenta
Sabe da força em suas entranhas...
Sabe da terra firme e,
Das raízes que à sustentam,
Não teme os ventos...
Ah, a flor é... simplesmente é,
A borboleta vem roubar-lhe um beijo...
O beija-flor vem saciar seus desejos
Em sua delicada singeleza, ela é...
E indiferente aos olhares,
Oferece seu pólen, suas cores, seus perfumes,
Enfim, a gratuidade de sua beleza
A encantar a vida em diferentes lugares...
A flor é... e, sabe de sua candura...
Sabe-se efêmera, tenra... pura,
Sabe da vida, a brevidade, então...
Ama e deixa-se intensamente, amar
Um amor pleno, sereno
Pois, em toda a sua singularidade...
A flor é... simplesmente é,
O amor em nuances de liberdade...