Um minuto
Quando num belo dia sair a caminhar
em dunas de areia. Deserto do coração,
encontrará:
em cada espinho, a certeza do ferimento
em cada rosa, a certeza do aroma
em cada petála, a fragilidade do ser.
Por um minuto dirá:
porque a vida se faz e refaz?
ou quão belas são as coisas do nosso mundo,
E contemplará as mil maravilhas da vida
no sorriso, talvez sofrido da incomprensão.
talvez porque se deva sentir.
Pelo que se vive em cada momento sentirá
o torpe desterro das lamentações que se acredita.
Tudo está além da comprensão visível.
Que por um minuto, podemos perceber e ser parte.
Parte imanente da conciliação destrada
do momento que tentamos compreender.
sentidos vivivel, sentidos perceptível.
Que por um minuto, compreendemos. Sentimos, então.
Vivemos.