EU QUERIA SER AMADO
Como um presidiário
entorpecido pelo frio cárcere
devorei paredes
escrevi poemas,
dilemas,
marquei o tempo
e gritei seu nome!...
Depois, o silêncio
o frio do cimento,
parou meu coração...
amarrotei a parede
atirei-a ao canto
e meu desencanto
então aconteceu,
além da papel
que compunha a cela
nada mais havia,
e eu, te amei tanto!...
Eu queria
apenas ser amado
mas não deu!...
Será que pedi muito?...