O Sopro ao Vento

...e abre-se o céu em rajadas intensas...
Aqui, exposto ao "Sol" que arde, o frio é o que corta...
É o vento a reclamar espaço;

Eu nada sou e o "Nada" eu dou-te...

Irrequieto ser recostado ao desmazelo...
Posso eu ser isso, “E” aquilo?

Coração amargo, atrelado ao descaso,
de quem nada ama além de seu reflexo...

Nunca tive nada e tudo eu tenho;
Sou o próprio obstacu-lo...
Onde o real é um sonho...

Grasel
Enviado por Grasel em 11/08/2010
Reeditado em 08/12/2011
Código do texto: T2431898
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