Morrer
Morre-se muitas vezes
Morre-se para a infância
Morre-se para as ilusões
Morre-se para a inocência
Morre-se até para a vida
E para os dias que acabam
Nesse leito inapelável
Repousa,
Sereno,
O sentido da existência
Morre-se muitas vezes
Morre-se para a infância
Morre-se para as ilusões
Morre-se para a inocência
Morre-se até para a vida
E para os dias que acabam
Nesse leito inapelável
Repousa,
Sereno,
O sentido da existência