POEMA PRA O SONHO

O dia diluísse tornando-se noite,

E tudo se dilui em trevas,

Na escuridão dos sonhos,

Deparo-me com um facho de luz,

Luz de fogo de outras quimeras,

Estranhas quimeras que habitam os sonhos,

E nelas vê-se o fim da história,

Na poeira dos ossos,

Na perda do fôlego,

Na boca sem língua,

Na miragem dos olhos cegos,

Na inconsciência dos sonhos,

É possível ver a falsa realidade do dia,

Olhos aéreos e redundantes,

Sorrisos desenhados,

Zumbis falantes,

Andando pelo dia,

Em estranhos compassos,

Sem som algum...

Tomb
Enviado por Tomb em 09/08/2010
Código do texto: T2427780
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