PLIN, PLIN, PLIN
Pingo, pingo, pingo,
Interminável, torneira abaixo
Plin, plin, plin, sem intervalo
Descai cetrino de mim
Estilando rumo ao passado
Não há torniquete que o estanque
Dispense-se o esparadrapo
O talho é bem ao fundo
Além da derme, dos intestinos
Acolá das hemorragias do mundo
Plin, plin, plin, sem intervalo
De mim, descaindo vazado
Pela insinuante fenda do ralo
Para onde assim me transfundo?
Por Deus, em mim até quando?