Altivez de Rainha
Nadir A. D'Onofrio
 
No sapatear flamenco
Vi na mulher a beleza
Olhos negros como a noite
E castanholas no açoite
 
Fase de lua cheia
No calor da fogueira
Lenhas crepitando
Tal qual ritual de magia
 
O violino ditava
Seu corpo obedecia
Sob o olhar do cigano
Havia ódio em demasia
 
Quem imaginaria
Que o ciúme a destruiria!
Mal a festa termina
Uma punhalada assassina
 
Assim partiu a dançarina
Em momento de alegria
Na tribo tochas acesas
Silêncio... madrugada vazia...
 
Depois o momento de festa
Celebrará as alegrias
De quem foi a mais bela
Em sua altivez de rainha!
 
26/04/2010/ 18:10
Serra Negra/ SP
 
Imagem Ilustrativa:
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