Tanto horror e iniqüidade
E me dói essas coisas belas
Que nunca existirão...
Os filhos da guerra
As vítimas do tráfico
A chacina, a carnificina
O louvor e o labor do sexo
Os órfãos da felicidade
Os excluídos da salvação
Tantos sorrisos infantis
A vender e pedir no sinal
As infâncias roubadas
Desventuradas, indigente
As mães assassinadas
Na rua dorme gente
Todo dia morre gente
Gente se mata
Mata-se gente
Ali bem na frente
Todo dia...
Tenho pressa, meu futuro
A se construir de beleza
A se fazer de felicidade
Um brinde à alegria
Desculpe a cegueira
E a falta de vontade
(Ou talvez de coragem)
Desculpe a insensibilidade
Pensei que era só novela
Na novela é tão risível
E bela toda a pobreza
Alienação anestésica
Esses sóis nas palavras
Esses azuis nos versos
Essa luz nos poemas
Hoje acordei escuro
Sem palavras amenas
Acordei farto de cenas
Desculpe a poesia sem empatia
Eles não sabem o que escrevem
A vida! Queria ao menos a vida
Que arduamente sobrevive
Apesar de toda essa poesia...
(Poesia On Line, em 05/08/2010)
E me dói essas coisas belas
Que nunca existirão...
Os filhos da guerra
As vítimas do tráfico
A chacina, a carnificina
O louvor e o labor do sexo
Os órfãos da felicidade
Os excluídos da salvação
Tantos sorrisos infantis
A vender e pedir no sinal
As infâncias roubadas
Desventuradas, indigente
As mães assassinadas
Na rua dorme gente
Todo dia morre gente
Gente se mata
Mata-se gente
Ali bem na frente
Todo dia...
Tenho pressa, meu futuro
A se construir de beleza
A se fazer de felicidade
Um brinde à alegria
Desculpe a cegueira
E a falta de vontade
(Ou talvez de coragem)
Desculpe a insensibilidade
Pensei que era só novela
Na novela é tão risível
E bela toda a pobreza
Alienação anestésica
Esses sóis nas palavras
Esses azuis nos versos
Essa luz nos poemas
Hoje acordei escuro
Sem palavras amenas
Acordei farto de cenas
Desculpe a poesia sem empatia
Eles não sabem o que escrevem
A vida! Queria ao menos a vida
Que arduamente sobrevive
Apesar de toda essa poesia...
(Poesia On Line, em 05/08/2010)