“Calma”

Acalma-se, não desvie deste simples

Ser o teu olhar, sou apenas um poeta

Com pretensa ilusão em encantar-te.

Não abrevie seus versos, não vá assim

Tão bruscamente! Acalma seus passos,

Donde vem estas lagrimas que banham

Seu pálido rosto? Porventura vem deste

Mar? Ou brotaram destes olhos verdes?

O que vejo é um coração contristado, vê?

A constante brisa nos traz um suave

Perfume dos longínquos campos de

Roseirais, deixe que os versos do poeta

Selem as lacunas deste seu coração Atribulado

Por tanto ser magoado, não vá assim, acalma-se,

O pavor que sentes deve permanecer no passado,

O presente será diferente, olhe para mim.

Joel Costadelli
Enviado por Joel Costadelli em 03/08/2010
Código do texto: T2416402