“Calma”
Acalma-se, não desvie deste simples
Ser o teu olhar, sou apenas um poeta
Com pretensa ilusão em encantar-te.
Não abrevie seus versos, não vá assim
Tão bruscamente! Acalma seus passos,
Donde vem estas lagrimas que banham
Seu pálido rosto? Porventura vem deste
Mar? Ou brotaram destes olhos verdes?
O que vejo é um coração contristado, vê?
A constante brisa nos traz um suave
Perfume dos longínquos campos de
Roseirais, deixe que os versos do poeta
Selem as lacunas deste seu coração Atribulado
Por tanto ser magoado, não vá assim, acalma-se,
O pavor que sentes deve permanecer no passado,
O presente será diferente, olhe para mim.