IMPERGUNTÁVEL
IMPERGUNTÁVEL
Acorda-me o silêncio da consciência
em sua forma velha e já vivida!
Aponta-me o futuro solitário
que sutura na face uma ferida.
Arranca as minhas pálpebras e vejo
aquilo que escondeu nossas verdades:
Um deformado rosto de incertezas
de uma questão sem temporalidades.
E deformando a forma em meu caminho
tão rápido costuro o longo corte;
fica em minha lembrança o imperguntável
galgando-me os pensares e o meu norte.