SEM EXPLICAÇÃO
Alguém me perguntou: porque escrevo?
Eu abro a minha janela e vejo o dia lindo,
o céu azul,
as nuvens de um branco incomum,
banhadas pelo brilho do sol,
as folhas das árvores
sendo embaladas ao vento,
sem nunca terem sido questionadas
sobre o porquê de tanta beleza.
Existem, simplesmente.
Mas existem porque foram criadas
e como toda criação,
vieram de um Criador.
Eu escrevo, simplesmente.
“Ego cogito, ergo sum”
Descartes pensava, logo existia.
Eu escrevo, logo existo.
Escrever para mim é sinônimo de existir.
E porque existo,
registro fatos dessa existência,
fragmentos,
pedaços de vida que, juntando palavra por palavra,
vão criando significados
e compondo esse grande mosaico que é a vida.
Em cada letra, em cada traço, encontro pessoas
que se identificam com esses registros.
E a cada dia, novos rostos vão se incorporando
nessa tela inacabada
que vai sendo construída em passos lentos,
porque paixão é assim:
Sem explicação.
Alguém me perguntou: porque escrevo?
Eu abro a minha janela e vejo o dia lindo,
o céu azul,
as nuvens de um branco incomum,
banhadas pelo brilho do sol,
as folhas das árvores
sendo embaladas ao vento,
sem nunca terem sido questionadas
sobre o porquê de tanta beleza.
Existem, simplesmente.
Mas existem porque foram criadas
e como toda criação,
vieram de um Criador.
Eu escrevo, simplesmente.
“Ego cogito, ergo sum”
Descartes pensava, logo existia.
Eu escrevo, logo existo.
Escrever para mim é sinônimo de existir.
E porque existo,
registro fatos dessa existência,
fragmentos,
pedaços de vida que, juntando palavra por palavra,
vão criando significados
e compondo esse grande mosaico que é a vida.
Em cada letra, em cada traço, encontro pessoas
que se identificam com esses registros.
E a cada dia, novos rostos vão se incorporando
nessa tela inacabada
que vai sendo construída em passos lentos,
porque paixão é assim:
Sem explicação.