Saudade, meu amor, é mesmo assim
Essa dor tão chata que dói sem doer
E dói tanto em ti quanto dói em mim
Mas olha que não chega a ser um sofrer
Mas quase isso que parece tão sem fim
Essa ânsia infinda como tem que ser
O que dói em ti e o que dói em mim
Mas cuida que é bom não esquecer
Que esse doer sempre tem um fim
Serve só para esse amor aprender
Que uma saudade é mesmo assim
Saudade, dor inevitável, que ao doer
Torna inevitável esse amor sem fim
Marcos Lizardo
Enviado por Marcos Lizardo em 28/07/2010
Reeditado em 05/08/2021
Código do texto: T2404939
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