Tombam áfricas nuas, inteiras
E seus povos de almas colonizadas
Sua pele negra jamais aceita, brilha no sol
Tomba a Europa envelhecida e rançosa
Ao tirar a máscara, havia outra máscara
todas cheias de rancores e orgulhos
Tomba a grande America dos americanos
Afogada na opulência e na esquizofrenia
Tombam as metáforas
Tombam seu desejo do mundo unificado e feliz
(Mal sabem que o mundo se decompõe)
Tombam os delírios do mundo puro
E da liberdade que nunca veio
Tombam mares enegrecidos da cobiça
Tombam os pelicanos
Cobertos de pixe
Eles são a cara estúpida do progresso
Quem sabe um dia comeremos petróleo
(O mundo não tem cura)
Tombam os ecossistemas,
Os sonhos da ecologia
Tombam os seres vivos, os seus sonhos
Equilíbrios e planos
Tomba a natureza morta
Diante dos nossos olhos
Tomba a vida, tomba a humanidade
Subjugada em seus instintos
Rompe-se o elo com as estrelas
Tombam os últimos versos debilitados,
Tombam agora na boca dos poetas vencidos.
E seus povos de almas colonizadas
Sua pele negra jamais aceita, brilha no sol
Tomba a Europa envelhecida e rançosa
Ao tirar a máscara, havia outra máscara
todas cheias de rancores e orgulhos
Tomba a grande America dos americanos
Afogada na opulência e na esquizofrenia
Tombam as metáforas
Tombam seu desejo do mundo unificado e feliz
(Mal sabem que o mundo se decompõe)
Tombam os delírios do mundo puro
E da liberdade que nunca veio
Tombam mares enegrecidos da cobiça
Tombam os pelicanos
Cobertos de pixe
Eles são a cara estúpida do progresso
Quem sabe um dia comeremos petróleo
(O mundo não tem cura)
Tombam os ecossistemas,
Os sonhos da ecologia
Tombam os seres vivos, os seus sonhos
Equilíbrios e planos
Tomba a natureza morta
Diante dos nossos olhos
Tomba a vida, tomba a humanidade
Subjugada em seus instintos
Rompe-se o elo com as estrelas
Tombam os últimos versos debilitados,
Tombam agora na boca dos poetas vencidos.