Em Essência
Não carrego em mim
o fato de ser/estar triste
como um fim em definitivo.
Mas, como uma fração
entre todas as gentes
que caminham intermitentes,
em busca de um lenitivo.
Compartilho das mesmas dores
trajetórias e feridas,
visto que, tanto mais
humana me torno,
mais sofro e inexisto
um pouco mais a cada dia
Porque aprendo e vejo
que não sou a única a sofrer,
não sou a única a sonhar,
e nem tão pouco
sou a única a esperar.
Ansiar pelo que não se sabe
ao certo se vem,
Acreditar no que não se sabe
ao certo se... se tem.
Se o que é possível se ver
com os olhos do acreditar
é universal a todos os viventes,
sobreviventes
desse sentimento
de sofrer
...
e amar.
Publicado por Sibila Azul
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