Rosa Inocente

Sussurros incontidos
num soluçar eternecido
Lábios inquietos de ardencia
na intensidade da paixão em total eminência

Rosa estática
De beleza tão rara
Jorra lágrimas no orvalho da madrugada
pois já és do abstrato enamorada

Sobre o céu em imensidão de destino
sob nuvens que vagam em desalinho
intocável permanece ao som do violino
No tempo que escoa a juventude
no espaço que percorre sua virtude

Jaz inocente,
de querer tão evidente
Sobrevive a dor
galgada por tão sublime amor
na espera do ausente.
Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 25/07/2010
Código do texto: T2398654
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