Nas estrelas cintilantes!

A matar meu tempo!

Que venham as memórias

Impenetráveis no coração

Num espaço de ilusão.

Nas estrelas cintilantes

Quão longe agora a distar de nós

Anos luz.

Leva a fugir. Até nos seduz.

Noites, o silêncio.

Brisa a se conduzir

De norte a sul, seu perfume

Chama e até se consome.

Sorrir é preciso, neste sistema

Onde se estabelece incompreensões

Descontrolando assim as emoções

Quantos seguem fingindo paixões

Natureza no cotidiano

Muitos planos.

De se a ela conservar.

Vida futura assim possível tornar.

Elio Candido de Oliveira 24,07,2010