Sombra de som
Em minhas mãos eu te escrevo
Em minhas mãos eu te percebo
Em minhas mãos eu tu és amante
Em minhas mãos tu és a fonte
Que me banha desde a infância
Que me ronda os pensamentos
Que me julga, que me expõe
E tatua no meu peito
Um coração esvanecido
Acometido em crise rara.
No recado fala o peito
Machucado, desvalido
Não me sobra outro motivo
Senão te amar.
09/05/2010