CÉU NUBLADO
Prove o improvável
Cuspa o irreal
Acorde o morto
Faça festa, muita festa
Apare as arestas
Tire uma sesta
E ria de si mesmo
Ao ponto de calar o
O seu incólume eu
Que já vive à toa
Falando sandices
Para enveredar
Em qualquer brecha
Do sonho mais vil
Ou do mais sublime
Eu não sei dizer ao certo
Só sei que a busca infinita
Chegou ao acre fim
E ninguém que conheço
Tinha razão... será?
Será mesmo que existe
Alguma razão de fato
Nesse impassível mundo
A não ser aquela razão
Que chega sem a certeza de nada
De coisa nenhuma... do avesso do absurdo.
Prove o improvável
Cuspa o irreal
Acorde o morto
Faça festa, muita festa
Apare as arestas
Tire uma sesta
E ria de si mesmo
Ao ponto de calar o
O seu incólume eu
Que já vive à toa
Falando sandices
Para enveredar
Em qualquer brecha
Do sonho mais vil
Ou do mais sublime
Eu não sei dizer ao certo
Só sei que a busca infinita
Chegou ao acre fim
E ninguém que conheço
Tinha razão... será?
Será mesmo que existe
Alguma razão de fato
Nesse impassível mundo
A não ser aquela razão
Que chega sem a certeza de nada
De coisa nenhuma... do avesso do absurdo.