Na palma da mão

Na palma da mão

Nos palmos da vida milímetros de tinta

Que a tela maior, fez a obra findar

Rasteiros desertos, carcomidas ceias

Terreiros de barro, amantes sem lume

A lua se cala, o mar evapora

A poesia chora, pedaços de mim...

O amor dita a hora

Caminhantes para fora

Negando a ausência, morrendo assim.

Nos palmos da vida, pedaços de mim.

A palma aberta...

Fumaça de cores, do fogo, os amores

Que queimaram sem fim

Pingando fumaça, embaçando a vidraça

Matando sem pena

O amor que teci...

Se for brincadeira, tiraram a cadeira

E na roda da vida,

Caímos sem fim.

Márcia Poesia de Sá

Márcia Poesia de Sá
Enviado por Márcia Poesia de Sá em 13/07/2010
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